sábado, 9 de maio de 2009

Contos de fadas

Contos de fadasUma possibilidade de trabalho com adolescentes
Apesar dos contos de fadas serem materiais utilizados normalmente para o ensino de crianças nos primeiros anos escolares, o que na maioria das vezes são fontes riquíssimas para começar a inseri-las no mundo letrado, tal categoria de contos também podem se apresentar como matéria-prima para as aulas de língua portuguesa para adolescentes.
Ainda que na fase da adolescência haja uma forte tendência de eles fazerem um muro de separação com a infância, apresentar os contos de fadas sob uma nova perspectiva faz estes jovens alunos refletirem sobre pontos que lhes eram obscuros na infância, uma vez que a “enciclopédia de vida” na infância é pequena, não permitindo a identificação de pontos mais profundos.
Quando os contos de fadas são contados a uma criança, ela não absorve pontos que poderão ser questionados com um adolescente em sala de aula. Um exemplo disso é quando recontamos a história da “A Bela adormecida” para adolescentes. Pontos como o da espera de 100 anos para a concretização do amor podem ser discutidos com eles, uma vez que o professor poderá lançar mão do artifício de fazê-los compreender que é preciso esperar o encerramento de um ciclo para que outro possa começar naturalmente. Os 100 anos de sono da Bela adormecida é uma tipologia da necessidade de amadurecimento para o amor, um tema de extrema importância para ser discutido entre adolescentes que estão cada vez ingressando mais cedo em mundos que deveriam apenas ser participado por adultos.
Como a grande maioria dos alunos adolescentes já conhece os vários contos de fadas, fica fácil para o professor explicar que assim como eles não entenderam muitos pontos em tais contos porque eram crianças quando estes lhe foram apresentados, há muitas coisas hoje em plena a adolescência deles que só entenderão na vida adulta. Tratar sobre assuntos referentes a conflitos familiares e sociais também é uma ótima oportunidade, pois muitos desses conflitos só existem porque pais e filhos com idades, evidentemente diferentes, entram em debate por um não compreender as posições de outro. No conto de “A Branca de neve” podem também ser levantados pontos sobre a rivalidade que existia entre a madrasta e a protagonista desse belo conto...
Sendo assim, utilizar os contos de fadas em sala de aula para trabalhar assuntos de diversas ordens com adolescentes se constitui uma riquíssima fonte para o desenvolvimento da arte de lecionar.
Fonte: WWW.planetaeducacao.com.br Erika de Souza Bueno

Assaltaram a Gramática

Assaltaram a Gramática
Erika de Souza Bueno Consultora Pedagógica em Língua Portuguesa do Planeta Educação; Graduanda em Letras pela Universidade Metodista de São Paulo.
O uso da gramática na linguagem escritaDiferenças entre a linguagem escrita e a linguagem oral
A gramática da Língua Portuguesa é repleta de regras e exceções e, por isso, muitos a veem sob uma perspectiva negativa, a tendo algumas vezes, como supérflua ou desnecessária. Toda esta perspectiva pessimista é resultado da tentativa de fazer da linguagem oral idêntica à língua escrita, pois estas são diferentes a tal ponto de o significado para a palavra gramática ser “arte em escrever”, e não em falar.
A linguagem oral é viva e como tudo o que é vivo, sofre mudanças naturais durante os anos, já a gramática é praticamente estática, ou seja, dificilmente sofre alterações. Tanto é que o Novo Acordo Ortográfico previsto para entrar em vigor em 2009, é oriundo do ano de 1990, daí dá para se perceber como é difícil mudar alguma coisa na gramática, ao passo que a linguagem oral sempre está em constantes mudanças.
É compreensível que aspectos negativos sobre regras que intencionam padronizar a linguagem escrita sejam identificados na ótica da maioria dos falantes, pois sob tal perspectiva não há necessidade de regras consideradas “cultas” para se estabelecer comunicação, ou seja, no momento de nos fazer entendidos.
As regras da linguagem escrita são necessárias porque quando escrevemos, subtende-se que o destinatário não está próximo a nós e, conseqüentemente, não está vendo os diversos recursos que nos auxiliam no momento de dialogarmos oralmente, como as expressões faciais, diversas tonalidades dos sons que emitimos para diferentes situações, expressões gestuais, entre tantos outros recursos.
Daí a necessidade de pontuarmos corretamente as pausas, interrogações e exclamações, assim como fica visível a necessidade de aplicarmos sinais de acentuações gráficos para que o leitor de determinada mensagem saiba qual sílaba deve ser pronunciada com mais ou menos força.
Como a Língua Portuguesa é analítica, ou seja, dependendo da ordem das palavras muda-se o significado da oração, justifica-se a necessidade de estudarmos a Análise Sintática, que é o estudo das palavras numa oração. Por isso, não podemos simplesmente dispor as palavras na frase em qualquer ordem, como fazemos no latim que é uma língua sintética, ou seja, uma língua caracterizada pelas terminações, que permitem às palavras uma mobilidade na forma de escrevê-las.
Tantas regras deixam uma enorme sensação de desconforto, pois muitos não têm tempo hábil para se aplicar devidamente a elas. E como atualmente estamos diante do muito abordado “Novo Acordo Ortográfico”, faz-se necessário esclarecer que este Acordo é ortográfico, ou seja, nada altera em nossa comunicação oral. Sendo assim, em caráter exemplificativo, digo que mesmo com a abolição do trema em palavras como “tranquilo”, continuaremos pronunciando tal como já o fazemos, pois nada muda na linguagem oral.
Portanto, não se preocupe, continuaremos pronunciando as palavras tal como na já fazemos, apenas seremos regidos por novas regras de ortografia.Fonte: WWW.planetaeducacao.com.br Acessado em 09-05-2009

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Monteiro Lobato

MONTEIRO LOBATO - VIDA E OBRA
QUANDO TUDO ACONTECEU...O maior escritor infantil brasileiro de todos os tempos, José Bento Monteiro Lobato, nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté (SP). Cresceu numa fazenda, se formou em direito sem nenhum entusiasmo, já que sempre quis ser pintor! Desenhava bem! Quando estudante, participou do grupo "O Cenáculo" e entre risadas e leituras insaciáveis, escreveu crônicas e artigos irreverentes. - Em 1907 foi para Areias como promotor público, casou com Maria Pureza com quem teve três filhos. Entediado com a vida numa cidade pequena, escreveu prefácios, fez traduções, mudou para a fazenda Buquira, tentou modernizar a lavoura arcaica, criou o polêmico "Jeca Tatu", fez uma imensa e acalentada pesquisa sobre o SACI publicada no Jornal O Estado de São Paulo. - Em 1918 lançou, com sucesso, seu primeiro livro de contos URUPÊS. Fundou a Editora Monteiro Lobato & Cia, melhorando a qualidade gráfica vigente, lançando autores inéditos e chegando à falência. - Em 1920 lançou A MENINA DO NARIZ ARREBITADO, com desenhos e capa de Voltolino, conseguindo sua adoção em escolas e uma edição recorde de 50.000 exemplares. - Fundou a Cia Editora Nacional no Rio de Janeiro. Convidado pra ser adido comercial em New York ficou lá por 4 anos (de 1927 a 1931) fascinado por Henry Ford, pela metalurgia e petróleo. Perdeu todo seu dinheiro no crash da bolsa. - Voltou para o Brasil, se jogou na Campanha do Petróleo, fazendo conferências, enviando cartas, conscientizando o país inteiro da importância do óleo. Percebeu, então, o quanto era conhecido e popular. Foi preso! Alternou entusiasmo e depressão com o Brasil. - Participou da Editora Brasiliense, morou em Buenos Aires, foi simpatizante comunista, escreveu para crianças ininterruptamente e com sucesso estrondoso, traduziu muito e teve suas obras traduzidas. - Morreu em 4 de julho de 1948 dum acidente vascular. - Suas obras completas são constituídas por 17 volumes dirigidos às crianças e 17 para adultos englobando contos, ensaios, artigos e correspondência. Em 1996, os herdeiros de Monteiro Lobato tomaram a iniciativa de sugerir à Editora Brasiliense, até então detentora única das obras (conforme acordo assinado entre Lobato e Caio Prado Júnior em 1945) a reformulação dos livros e da coleção infantil, a fim de que apresentassem um aspecto moderno com relação a ilustrações coloridas e nova paginação.Essas tentativas continuaram em 1997 e fracassaram, simplesmente porque a editora não efetuou o investimento necessário, continuando a publicar os livros com ilustrações em branco e preto como fazia há décadas e continuou a fazer. Com isso, desde 1998, a obra de Monteiro Lobato virou centro de uma polêmica entre a Brasiliense e os herdeiros, que a acusam de negligenciar a obra. Há o desejo de uma divulgação maior e edições melhores. Entre os editores há o desejo de reciclar o texto dos livros.São várias as ações movidas pelos herdeiros contra a Brasiliense, como contrato de cessão a terceiros (no caso à Editora Saraiva) e a publicação de um livro falsamente atribuído a Monteiro Lobato, que a editora intitulou Contos Escolhidos, sem autorização da família. Por outro lado, a Brasiliense alega ter um contrato ad infinitum assinado por Monteiro Lobato quando vivo.Em setembro de 2007, por meio de acordo com os herdeiros, o STJ estabeleceu a rescisão contratual definitiva e concedeu à Editora Globo os direitos exclusivos sobre a obra de Monteiro Lobato, até 2018, ano em que o legado do autor deverá entrar em domínio público, pois se passarão 70 anos de sua morte.A maioria de seus livros infantis se passavam no Sítio do Picapau Amarelo, um sítio no interior do Brasil, tendo como uma das personagens a senhora dona da fazenda Dona Benta, seus netos Narizinho e Pedrinho e a empregada Tia Nastácia. Esses personagens foram complementados por entidades criadas ou animadas pela imaginação das crianças na história: a boneca irreverente Emília e o aristocrático boneco de sabugo de milho Visconde de Sabugosa, a vaca Mocha, o burro Conselheiro, o porco Rabicó e o rinoceronte Quindim.No entanto, as aventuras na maioria se passam em outros lugares: ou num mundo de fantasia inventados pelas crianças, ou em histórias contadas por Dona Benta no começo da noite. Esses três universos são interligados para a histórias e lendas contadas pela avó naturalmente se tornarem cenário para o faz-de-conta, incrementado pelo dia-a-dia dos acontecimentos no sítio.Coleção Sítio do Picapau Amarelo 1921 - O Saci 1922 - Fábulas 1927 - As aventuras de Hans Staden 1930 - Peter Pan 1931 - Reinações de Narizinho 1932 - Viagem ao céu 1933 - Caçadas de Pedrinho 1933 - História do mundo para as crianças 1934 - Emília no país da gramática 1935 - Aritmética da Emília 1935 - Geografia de Dona Benta 1935 - História das invenções 1936 - Dom Quixote das crianças 1936 - Memórias da Emília 1937 - Serões de Dona Benta 1937 - O poço do Visconde 1937 - Histórias de Tia Nastácia 1939 - O Picapau Amarelo 1939 - O minotauro 1941 - A reforma da natureza 1942 - A chave do tamanho 1944 - Os doze trabalhos de Hércules (dois volumes) 1947 - Histórias diversas Outros livros infantis Alguns foram incluídos, posteriormente, nos livros da série O Sítio do Picapau Amarelo. Os primeiros foram compilados no volume Reinações de Narizinho, de 1931, em catálogo apenas como tal até os dias atuais.1920 - A menina do narizinho arrebitado 1921 - Fábulas de Narizinho 1921 - Narizinho arrebitado (incluído em Reinações de Narizinho) 1922 - O marquês de Rabicó (incluído em Reinações de Narizinho) 1924 - A caçada da onça 1924 - Jeca Tatuzinho 1924 - O noivado de Narizinho (incluído em Reinações de Narizinho, com o nome de O casamento de Narizinho) 1928 - Aventuras do príncipe (incluído em Reinações de Narizinho) 1928 - O Gato Félix (incluído em Reinações de Narizinho) 1928 - A cara de coruja (incluído em Reinações de Narizinho) 1929 - O irmão de Pinóquio (incluído em Reinações de Narizinho) 1929 - O circo de escavalinho (incluído em "Reinações de Narizinho, com o nome O circo de cavalinhos) 1930 - A pena de papagaio (incluído em Reinações de Narizinho) 1931 - O pó de pirlimpimpim (incluído em Reinações de Narizinho) 1933 - Novas reinações de Narizinho 1938 - O museu da Emília (peça de teatro, incluída no livro Histórias diversas) O choque (1926) Mr. Slang e o Brasil (1927) Ferro (1931) América (1932) Na antevéspera (1933) Contos leves (1935) O escândalo do petróleo (1936) Contos pesados (1940) O espanto das gentes (1941) Urupês, outros contos e coisas (1943) A barca de Gleyre (1944) Zé Brasil (1947) Prefácios e entrevistas (1947) Literatura do minarete (1948) Conferências, artigos e crônicas (1948) Cartas escolhidas (1948) Críticas e outras notas (1948) Cartas de amor (1948) *Monteiro Lobato, é uma das figuras excepcionais das letras brasileiras. Jornalista, contista, criador de deliciosas histórias para crianças, suscitador de problemas, ensaísta e homem de ação, encheu com seu nome um largo período da vida nacional. Com a publicação do livro de contos "Urupês", em julho de 1918, quando já contava com 36 anos de idade, chama para o seu talento de escritor a atenção de todo o país. Cita-o Ruy Barbosa, em discurso, encontrando no seu Jeca Tatu um símbolo da realidade rural brasileira. Lança-se à indústria editorial, publica livros e mais livros — "Onda Verde", "Idéias de Jeca Tatu", "Cidades Mortas", "Negrinha", "Fábulas", "O Choque", etc. Fracassa como editor, ao lançar a firma Monteiro Lobato & Cia., mas volta com a Companhia Editora Nacional, ao lado de Octales Marcondes, e triunfa. Tenta a exploração de petróleo, e acaba na cadeia, perseguido pela ditadura de Getúlio Vargas. Não só escreve, como traduz sem pausa, dezenas e dezenas de livros, especialmente de Kipling. Uma vida cheia. E uma grande obra, que lhe preservará o nome glorioso. Foi um grande homem, um grande brasileiro e um dos maiores escritores — em todo o mundo — de histórias para crianças. Basta dizer que, no período de 1925 a 1950 foram vendidos aproximadamente um milhão e quinhentos mil exemplares de seus livros.Era, de fato, um ser plural: escritor precursor do realismo fantástico, escritor de cartas, escritor de obras infantis, ensaísta, crítico de arte e literatura, pintor, jornalista, empresário, fazendeiro, advogado, sociólogo, tradutor, diplomata, etc. Faleceu na cidade de São Paulo (SP), no dia 04 de julho de 1948.O texto acima foi publicado originalmente em livro do mesmo nome, tendo sido selecionado por Ítalo Moriconi e consta de "Os cem melhores contos brasileiros do século", editora Objetiva — Rio de Janeiro, 2000, pág. 78.

Criado em: 30/3/2008 23:33
_________________Autora: Helen de Rose Fonte: www.luso-poemasnet/modules/newbb/viewtopic.php?tpopic_id=1158&forum=6344

sábado, 4 de abril de 2009

A LÍNGUA PORTUGUESA E O FUTEBOL
Prof. Luiz Gonzaga Pereira de Souza
Ao se deparar com este texto, o leitor, provavelmente, ficará curioso e, creio eu, desejará imediatamente saber de que se trata.
Quando estudo com os meus alunos análises SINTÁTICA e MORFOLÓGICA, costumo, para elucidar melhor a matéria e fazê-los compreender o assunto de uma vez por todas, aplicar uma analogia entre o funcionamento de uma equipe de futebol dentro de campo e o funcionamento das palavras dentro da oração. De que forma?
Acho melhor começar o assunto lembrando que o professor de português, ao aplicar exercícios ou provas, tem por hábito sublinhar um termo da oração e pedir ao aluno que identifique a sua função sintática.
Exemplo: O Brasil e a Venezuela são países da América do Sul.
Pergunta-se ao aluno: Qual a função sintática do termo sublinhado?
1. SUBSTANTIVO – A resposta está incorreta porque foi informada a classe gramatical da palavra e não a função sintática que o substantivo exerce na oração.
2. NÚCLEO DO PREDICATIVO DO SUJEITO. Aqui, sim, a resposta está correta porque identifica a função que o substantivo exerce na oração.
Trata-se de assunto simples. Fazer análise MORFOLÓGICA é informar a classe gramatical da palavra dentro da oração e, fazer análise SINTÁTICA é informar a função exercida por uma das classes gramaticais, dentro da oração. No exemplo supra, identificamos, pois, a função que o substantivo países, uma das dez classes gramaticais, exerce dentro da oração. Trata-se, pois, de duas coisas bem distintas, mas muito ligadas.
Por enquanto nada esclareci a respeito do futebol. Agora, sim, posso fazer a analogia a qual mencionei anteriormente, elucidando as dúvidas, da seguinte forma:
Um time de futebol de campo é composto de (11) onze jogadores. Cada jogador tem o seu nome de batismo ou apelido. Exemplo: Dida, Ronaldo, Ronaldinho, Kaká, Roberto Carlos, Zé Roberto, Lúcio, Juan, Adriano, Kafu, Emerson.
Todos sabem que cada um dos profissionais tem uma função dentro do campo: goleiro, zagueiro, lateral, meio de campo, centro avante, etc.
Pode ocorrer que um dos jogadores exerça outra função, que não seja a sua, deixando, às vezes, de ser zagueiro para assumir a função de lateral.
Na gramática acontece algo muito parecido. Vejamos: As classes gramaticais, em Português, são em número de (10) dez. O nosso time possui, pois, um jogador a menos, não importa. Quais os nomes de nossos jogadores: substantivo, adjetivo, advérbio, conjunção, interjeição, preposição, numeral, pronome, verbo, artigo.
Cada um de nossos jogadores gramaticais podem, em campo, ou seja, na oração, desempenhar funções diferentes, como cada pessoa, no futebol. No exemplo dado, naquela oração mencionada acima, o substantivo países, nome do jogador = nome da classe gramatical, está jogando na posição de núcleo do predicativo. Agora, veja bem, o substantivo países (nosso jogador), na oração abaixo, recebeu outra função no campo, em nosso caso, na oração:
Ex.: Os maiores países da América do Sul são Brasil e Argentina.
Pergunta-se:
· Qual a função sintática da palavra destacada? --> Resposta: núcleo do sujeito. · A que classe gramatical ela pertence? --> Resposta: substantivo.
Outros exemplos:
1. Os jogadores do Cruzeiro receberam uma boa recompensa do clube. 2. Você conhece todos os jogadores do Cruzeiro?
Pergunta-se:
· Qual a função sintática da palavra jogadores na primeira oração? --> Resposta: Sujeito.
· A que classe gramatical ela pertence? --> Resposta: substantivo
* * * *
· Qual a função sintática a palavra destacada na segunda oração? --> Resposta: núcleo do objeto direto.
· A que classe gramatical ela pertence? --> Resposta: substantivo
Assim sendo, o substantivo recebeu funções sintáticas diferentes nas duas orações, da mesma forma que um jogador pode receber funções diferentes em uma ou outra partida de futebol. Às vezes, quem sabe, o técnico muda a função do jogador em um jogo contra outro time. Não é verdade? Com o goleiro é mais difícil acontecer. Raramente ouvimos dizer que um goleiro tornou-se centro-avante.
Esta comparação tem como objetivo fazer com que os estudantes não confundam as funções sintáticas e morfológicas nas orações. Espero que você, meu atencioso leitor, tenha entendido a comparação e aprendido, definitivamente, a fazer a análise sintática e morfológica, promovendo a distinção entre uma e outra, conforme a comparação apresentada acima.
Um grande abraço.
Prof. Luiz Gonzaga

sábado, 28 de março de 2009

Diferentemente das versões amplamente divulgadas, a história original de Pinóquio narra sua evolução de simples boneco para merecedor da condição de "ser humano".